segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Fakes


E dentro do universo de bytes, megabytes e teras
me perdi do sonho real em imagens que os homens fabricaram.
E dentro do espaço das teclas velozes conheci um mundo novo.
Como numa matrix de sentimentos inconstantes escolhi o comprimido
sem cor e me deixei deleitar pela ilusão do desconhecido.
Mera ilusão.
A matrix estava fadada ao fim e os sonhos junto com ela.
E então, como num milagre, a vida ressurge das cinzas tal qual a fênix dos meus clichês baratos e traz consigo aquele que tem um olho verde e outro azul.
E os “fakes” se vão, as madrugadas encurtam e a realidade bate voraz à porta do apartamento no décimo terceiro.
Quem sabe os “fakes” se fundam à realidade e dessa mistura não nasça o segundo sol.

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