segunda-feira, 16 de junho de 2008

Hello, stranger!

Pudesse escrever sobre Nietzsche e sua loucura.
Pudesse escrever sobre Goya e seu "Saturno devorando um filho'.
Pudesse escrever em versos sobre a pessoa de Pessoa, sua pátria e sua língua.
Quem sabe, pudesse citar Clarice e te pedir que me desse sua mão para que eu lhe mostrasse como se faz para adentrar meu mundo.
Quem sabe, ousasse falar de Garcia e quisesse lhe contar o que tenho feito nos meus "Cem anos de solidão".
Mas, hoje, estou mais sarcástico, dramático, cinematográfico, diria.
Prefiro lembrar Jude Law, em "Closer", e dizer que sou o seu estranho.
Prefiro pensar em "A.I." e te pedir que me torne real.
Prefiro correr como Forrest e atravessar fronteiras pra te encontrar.
Quem sabe, da loucura me venha a lucidez.
Quem sabe, da poesia me venha a inspiração.
Quem sabe, de hollywood me venha o sonho.
Quem sabe, numa esquina, num vago segundo, me venha você.

22 comentários:

Dauri Batisti disse...

Num vago segundo, no inesperado, de repente a pessoa aparece. aquela pessoa. Exatamente aquela e ninguém mais. Não seria o poema, o romance, o filme. Mas também não seria a vida. Seria um sonho de uma noite amanhcendo.

aluaeasestrelas disse...

Aproveitando para falar de seus dois últimos textos: Simplesmente maravilhosos. Lindos. Como já havia dito antes, vc surpreende a cada novo texto, nos brindando com sensibilidades e realidades divinas. Parabéns. Bjos.

Camilla Tebet disse...

Putz. Isso sim é diversidade de quereres. Quem sabe como Drumond encontrar uma pedra, mas subversivo como seu texto sempre ameaça ser, chutar a pedra e continuar andando à procura de outros personagens até encontrar esse você, que pode ser você mesmo.
Adorei. Vc tá dando um show atrás do outro e eu virando fã.

Jaqueline Lima disse...

Deus do céu.
texto lindo.
Palavras sinceras.
Cinema e livros.
E tudo o que somos em algumas frases imperfeitas.!
já virei fã!

abraços!

Jacinta Dantas disse...

E,
quem sabe, eu também me encontro e me reconheço nessa loucura.
Ah! Beto. Suas letras, sempre, sempre...provocantes.

RENATA CORDEIRO disse...

Muito lindo o que vc escreveu. EStou doente e num estado desse, sentimos as coisas mais à flor da pele. foi o que senti quando li o seu poema. Mesmo assim fiz uma pequena postagem hj, chamada "Curtas sobre filmes imperdíveis", que está logo abaixo da Trilogia. Apareça por lá.
wwwrenatacordeiro.com/
não há ponto depois de www
Um abraço,
Renata

Unknown disse...

Um poema inteligente assim
só poderia ser escrito por vc...

ADOREI!

Um abraço beeemmm apertado, ser ILUMINADO! rsrs!

TCHAMO!

Anônimo disse...

Cem anos de solidão, é o melhor livro de ficção e drama, que já li, (se é que pode-se classifica-lo), fiquei imaginando o que faria com 100 anos de solidão, pensando nas buscas que sua poesia traz, buscas impossíveis, tramas e dramas compreensíveis. Amei as últimas postagens, mais amenas.

Anônimo disse...

Que numa esquina qualquer da vida, num vago segundo que te traga a eternidade no seu bojo, possas encontrar esse 'você' que tua alma tanto almeja.

Flores, sorrisos e estrelas, no teu sonhar!

Anônimo disse...

bom dia!
gosto muito do seu blog!
sou adm. do blog “o fogo anda comigo”(thefirewalkswithme.blogspot.com).
o blog tem como ideal um SARAU AMPLIFICADO onde TODOS divulgam suas ideias e, o principal, poemas.
gostaria de ser um parceiro seu!
me responda no email ofogoandacomigo@yahoo.com.br.
OBRIGADO!

Anônimo disse...

Passando pra deixar-te flores, sorrisos e beijos, neste domingo onde o sol brilha majestoso no céu azul!

E relendo, é claro, teus belos poemas!

RENATA CORDEIRO disse...

Como a única posição em que me sinto bem é sentada e como não gosto de ficar ociosa, fiz um último post, já que vou ser operada na terça. É endereçado somente às pessoas que me têm dado força.
Apareça por lá.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo,

Germano Viana Xavier disse...

Grande Beto,

poema quase prosa ou vive-versa.
Uma canção de se criar livres pássaros. Gostoso ler e querer junto.

Estás de parabéns sempre, meu caro.
Essa coisa nossa congênita de querer sempre...

E eu acredito na poesia, como o Peter Pan acreditava em fadas.

Meu abraço fraterno, Beto.

Força sempre.

Germano
Aparece...

Anônimo disse...

texto, como sempre, instigante e de muita riqueza. escrita essencial, direta e, ao mesmo tempo, repleta de subtexto. texto magnífico. abraços.

Otavio de Castro disse...

adorei as palavras..... parabens...

RENATA CORDEIRO disse...

Amigo, estou hospitalizada, fui operada. Ainda bem que trouxe o Lap Top. Um amigo meu aqui da blogosfera fez o meu retrato e com ele foi feito um post onde todos estão pondo comments de solidariedade. Ponha o seu, pois o tenho em alta conta. Ah! E se não for muito, vá ao blog do artista e ponha um comment de incentivo no meu retrato. O meu endereço é:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
o do artista:
http://forbiddencolor.blogspot.com/
Um beijão, meu querido, da Rê

John Doe disse...

Viajei entre uma citação e outra, delirei perdido num paraiso distante estranho brincar com nomes e falas repetidas...

gostei muito...

RENATA CORDEIRO disse...

Já falei tanto desse poema, até mostrei ao meu pai que é um grande apreciador de poesia. Que posso dizer? Que sai do hospital, estou em casa e fiz um post dedicado a todos.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Não precisa ler a úlima cena, é opcional.
Um beijo da Rê

Joice Worm disse...

Hoje lhe adicionei no meu Google Reader para não perder mais nenhuma de suas actualizações.
Que direi eu de estrangeirismo... Vim do Brasil, vivi em Portugal e agora vivo em Espanha. Minha identidade continua latina. E meu coração brasileiro!
Beijos grandes Beto.

Dauri Batisti disse...

Ae, por onde andas que não atualizou ainda este blog? rsss...

Anônimo disse...

Passando em busca de nova postagem, não encontrando, estou deixando flores, estrelas e sorrisos na tua noite.

Oliver Pickwick disse...

Beto Mathos, meu velho, com a sua criatividade e riqueza de escrita, sabe muito bem que pode escrever sobre o que quiser.
Um abraço!