terça-feira, 15 de abril de 2008

Rumbas

Sorrateiramente escapar à vida,
displicentemente não amar,
Sorridentemente viajar no ar,
Inocentemente tomar a mão do mar.
Desvendar a tumba de Tutancâmon,
Calmamente respirar,
Loucamente se transportar,
Humildemente te ajoelhar,
Insanamente te elucidar.
Desvendar a tumba de “la Monroe”,
sonhar um sonho de amor,
entrar num rio e ser Namor,
da água escura do Tietê,
do lado negro seu pra ver
de delírios por não morrer.

3 comentários:

. fina flor . disse...

esses ritmos as vezes nos atordoam, mesmo!

bom feriado, querido e obrigada pela visita e comentário gentil.

beijos

MM.

Jacinta Dantas disse...

Percebo-me nas linhas do seu poema, inquieta, à procura do desconhecido, abrindo caminhos onde permeia sentimentos, puros sentimentos.
Um abraço
Jacinta

Anônimo disse...

conhecer o desconhecido parece ser difícil, mas o desconhecido pode parecer simples e claro quando a missão de conhece-lo foi confiada a um herói. Amo perceber que o que parece ser insignificante tem mais significados do que pode-se imaginar.